Pos. | Piloto | Equipe | Pontos |
---|---|---|---|
1 | McLaren | 62 | |
2 | Red Bull Racing | 61 | |
3 | McLaren | 49 | |
4 | Mercedes AMG F1 team | 45 | |
5 | Mercedes AMG F1 team | 30 | |
6 | Ferrari | 20 | |
7 | Williams | 18 | |
8 | Ferrari | 15 | |
9 | Haas F1 | 10 | |
10 | Aston Martin F1 team | 10 | |
11 | Stake F1 team | 6 | |
12 | Haas F1 | 5 | |
13 | Racing Bulls | 4 | |
14 | Red Bull Racing | 3 | |
15 | Williams | 1 | |
16 | Alpine F1 team | 0 | |
17 | Aston Martin F1 team | 0 | |
18 | Racing Bulls | 0 | |
19 | Alpine F1 team | 0 | |
20 | Stake F1 team | 0 |
Assim como muitos outros jovens talentos, Pierre pavimentou o seu caminho através das categorias mais baixas do automobilismo antes de entrar no radar de uma grande equipe. Logo após a Red Bull incluir o francês em seu programa júnior em 2014, Gasly foi derrotado na Fórmula Renault 3.5 por outro jovem talento no programa: Carlos Sainz.
Um ano depois, Gasly foi correr em tempo integral na Fórmula 2 (então GP2), mas não alcançou bons resultados logo de imediato. Foi só quando o francês se mudou para a equipe Prema em 2016 (onde foi companheiro de equipe de Antonio Giovinazzi) que o francês finalmente mostrou o seu potencial. Ele ganhou o título e, como recompensa, conquistou a vaga de piloto reserva da Red Bull Racing.
Na temporada seguinte, o francês também estava na lista para ocupar uma vaga na Toro Rosso. Porém, houve uma mudança de planos e Gasly, com o apoio daRed Bull, foi disputar a Super Fórmula no Japão.
Embora ele tenha tido um excelente desempenho na categoria, o francês não conseguiu conquistar o título. Porém, isso não estragou a diversão do francês, que em breve ocuparia uma vaga na equipe Toro Rosso: Daniil Kvyat havia sido retirado do programa e Gasly poderia tomar seu lugar na equipe e correr ao lado de Carlos Sainz no restante da temporada da Fórmula 1.
O espanhol, no entanto, também saiu da equipe durante a temporada (foi para a Renault como parte de uma grande troca entre a equipe francesa, a Honda e a Toro Rosso), permitindo com que Brendon Hartley se tornasse o novo companheiro de equipe de Gasly. Para o Grande Prêmio dos EUA, Daniil Kvyat teve que ser chamado novamente, já que Pierre tinha que participar de sua última corrida da temporada na Super Fórmula: uma corrida que foi cancelada devido às condições climáticas.
Brendon Hartley e Pierre Gasly continuaram formando a dupla de pilotos da Toro Rosso para a temporada de 2018, com Gasly evidentemente conseguindo melhores resultados. O grande momento da temporada aconteceu no Bahrein, onde o jovem francês conseguiu terminar a corrida na quarta posição. No restante da temporada, no entanto, houve uma queda nos resultados enquanto que o número de punições recebidas só aumentavam.
A Toro Rosso se tornou a cobaia da Red Bull para fazer do motor Honda o melhor possível, antes que a própria equipe com base em Milton Keynes começasse a pilotar com a unidade de potência japonesa em 2019. Não foi somente a transferência de motor para a Red Bull que aconteceu, mas Pierre também se mudou para a equipe principal da empresa de energéticos. Daniel Ricciardo se mudou para a Renault, permitindo com que Gasly se tornasse o companheiro de equipe de Max Verstappen. Daniil Kvyat foi convocado novamente por Helmut Marko para ocupar a vaga na Toro Rosso.
A mudança para a Red Bull veio cedo demais para Gasly. O jovem francês não estava nem perto do ritmo de Verstappen e já causava dores de cabeça nos diretores da equipe austríaca logo no início da temporada durante os testes de inverno, quando bateu com seu carro no muro duas vezes. Durante a primeira metade da temporada, Gasly nunca conseguiu encontrar o seu ritmo e foi substituído nas férias do meio do ano.
No mesmo lugar para onde Kvyat foi “rebaixado”, foi exatamente onde Gasly se encontrou novamente. A pressão parecia ter saído de seus ombros, fazendo com que o carro da Toro Rosso se enquadrasse muito melhor no seu estilo de pilotagem. A maior recompensa pelo seu desenvolvimento veio no Grande Prêmio do Brasil em 2019, quando o francês terminou na segunda colocação em uma corrida caótica em Interlagos.
Em 2020, Pierre Gasly continuou essa tendência de alta em seu primeiro ano na AlphaTauri. Embora o início tenha sido difícil, o carro do francês ganhou vida em Monza. Uma boa estratégia em meio a uma corrida caótica resultou em uma corrida fenomenal na qual o francês conquistou a sua primeira vitória na F1. Ele terminou em décimo na classificação.
Bons resultados em Portimão e no Nürburgring também mostraram que o francês deu muitos passos à frente desde seu rebaixamento dentro da família Red Bull. Essa confiança também foi expressada por sua atual equipe, que estendeu o seu contrato até a mudança no regulamento em 2022.
Assim, em 2021, o piloto correu pela equipe AlphaTauri, desta vez com o novato Yuki Tsunoda ao seu lado. 2021 foi o ano em que Gasly se mostrou um verdadeiro líder de equipe em sua quinta temporada na categoria principal do automobilismo. Com um pódio conquistado e performances consistentes, o francês provou ser um bom professor para seu novo companheiro de equipe.
Em 2022 Gasly esperava impressionar a Red Bull Racing o suficiente para reivindicar uma segunda chance ao lado de Max Verstappen. Mostrando resultados consistentes na AlphaTauri e com o seu contrato próximo do fim com a equipe italiana, Gasly percebeu que não receberia uma segunda oportunidade na equipe principal da empresa de energéticos, e por isso decidiu mudar seus planos para a temporada seguinte.
Sendo assim, o talentoso francês assinou com a Alpine. Após a saída de Fernando Alonso e toda a polêmica envolvendo Oscar Piastri, a equipe francesa precisava encontrar um substituto capaz de conseguir bons resultados ao lado de Esteban Ocon. A parceria com Ocon foi muito discutida no início do ano, já que os pilotos são conhecidos por serem grandes adversários desde a época em que corriam de kart. No entanto, não vimos nenhum problema entre os dois durante a temporada. Gasly terminou o campeonato na 11ª posição com 62 pontos, ficando 4 pontos à frente de seu companheiro de equipe.
Com uma crise interna sem previsão para acabar, a Alpine tentará conseguir um resultado melhor na próxima temporada. Após terminar em 4º no campeonato de construtores de 2022, a equipe francesa foi apenas a 6ª colocada em 2023. Sendo assim, Gasly espera ter um carro melhor em mãos para pode ajudar sua equipe a voltar ao topo do grid.