Wolff critica a discussão da comissão da F1 sobre motores de 2026 como "uma piada"

Uma reunião da comissão da F1 está agendada para esta semana, para discutir, entre outras coisas, uma redistribuição na saída de potência dos motores F1 de 2026, que o principal da equipe Mercedes e CEO, considera 'uma piada.'

Para as regulamentações de 2026, foi estabelecido como objetivo uma divisão de 50-50 entre o motor de combustão interna e o lado elétrico da unidade de potência.

Desde então, surgiram relatos de que fabricantes da F1 como Honda, Red Bull Powertrains-Ford, Audi e Ferrari podem não estar no caminho certo para produzir motores altamente competitivos, enquanto a situação da Mercedes pareceria ser completamente diferente.

Esta quinta-feira a comissão da F1 está agendada para se reunir para discutir uma possível redistribuição da potência do motor de combustão interna e a saída de potência elétrica, devido às preocupações de que haverá uma grande disparidade em termos de competitividade.

Equipes da F1 não estão na mesma página

Isso acontece após a FIA realizar um encontro com todos os fabricantes de motores, incluindo a General Motors que está preparada para entrar no esporte em 2026, mesmo que por enquanto apenas como equipe cliente antes de fazer a progressão para um status de equipe de fábrica completo.

Na dita reunião, a principal descoberta relatada, entre outras, foi que as regulamentações de motores de 2026 seriam totalmente apoiadas. Na Arábia Saudita, após o Grande Prêmio, o CEO e principal da equipe Mercedes, Wolff, foi questionado sobre sua opinião a respeito das potenciais mudanças.

“Bem, ler a agenda da comissão da F1 é quase tão hilário quanto ler alguns dos comentários que vejo no Twitter sobre a política americana. Eu realmente quero nos proteger e não fazer comentários, mas é uma piada. Como uma semana atrás houve uma reunião sobre motores e então coisas como essa acabam na agenda novamente," disse Wolff.

Quais são as opções da F1 para 2026?

Descartar as regras não é uma opção. Se houver alguma coisa, uma redistribuição da saída de potência entre o motor de combustão interna e o lado elétrico seria a mudança mais agressiva, se afastando da divisão de 50-50 previamente prescrita.

Uma opção para reduzir a potência da bateria durante as corridas também está aí, mas é uma rota menos provável. Claro, a decisão de deixar as coisas como estão também está na mesa.